"Veja um pouco do que há em mim, deixe um pouco do há em ti"

Eu tornei a voltar-me e determinei em meu coração saber, inquirir, e buscar a sabedoria e a razão, e conhecer a loucura da impiedade e a doidice dos desvarios. (Ec 7.25)

sábado, 2 de janeiro de 2010

Quem/o que sou eu?

  • Um bípede sem penas? (Platão)
  • Mais macaco que qualquer macaco? (Nietzsche)
  • Um animal sociável? (Aristóteles)
  • Um animal vicioso? (Moliere)
  • O único animal que ri e chora? (William Hazlitt)
  • Um ser (ou uma coisa, sei lá) que tem consciência de si? (Eu)

Tenho um corpo com 208 ossos e mais de 600 músculos, formado por 18 elementos, todos encontrados na natureza. Morowitz fez um estudo desses elementos e descobriu que o corpo humano vale mais de seis milhões de dólares. Muito não? Além do mais dizem que não sou apenas um corpo, mas apenas resido nele, sou algo imaterial: uma alma, espírito, tanto faz, algo que transcende a minha própria compreensão.

Assim, sou eu um grão de nada perdido na infinidade do universo, uma gota de água na imensidão do oceano, um simples cara como você, cheio de dúvidas e certezas, que sorri e chora, que ama e odeia, a mais bela contradição da natureza.

Assim, sou nobre simplesmente pelo que sou, independente do que faço ou tenho, sempre haverá um abismo entre mim e todas as demais ordens existentes, simplesmente porque posso indagar cônscio de mim: QUEM SOU EU?

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